No Brasil, nos últimos anos, muitos passos foram dados no aparelhamento das escolas em hardware e na formação dos nossos professores em novas tecnologias. Temos, porém, a noção do longo caminho que há ainda a percorrer para que a integração das TIC seja verdadeiramente transversal nos currículos e feita de forma sistemática e plana, em vez de pontual e espontânea.
Partimos do princípio que o uso das TIC em contexto educativo é hoje uma mais valia para os professores delas entusiastas, em comparação com aqueles que ainda lhes resistem.
Como diz Adell (ADELL,1997): “As tecnologias de informação e comunicação não são mais uma ferramenta didática a serviço dos professores e alunos... elas são e estão no mundo onde crescem os jovens que ensinamos...”.
No contexto pessoal, as vantagens dos computadores prendem-se com o ganho de tempo na execução de tarefas rotineiras (tais como preparar testes, elaborar fichas, realizar trabalhos de casa, fazer pesquisas, tratar dados, fotografia digital e imagem, trocar informação via e-mail, etc.), bem como com a possibilidade de formação a distância, participação em trabalhos e experiências conjuntas à escala nacional e internacional, etc.
No contexto educativo, são de referir, entre outras vantagens, a interação diferenciada que o professor pode estabelecer com os seus alunos quando recorre a software específico, a pesquisa online dirigida, a possibilidade de comunicação por e-mail para tirar dúvidas, enviar arquivos, conversar com os encarregados de educação, etc.
É indiscutível a quantidade e diversidade de outras aplicações, atividades e contextos do uso das TIC em situação escolar, mas precisamos nos livrar das “velhas práticas”.