sábado, 13 de outubro de 2007

MOTIVAÇÃO


Tá tão difícil fingir que tá fácil
por Rosana Braga
Rosana Braga é escritora, palestrante e consultora em relacionamentos. Formada em Jornalismo e pós-graduanda em Educação Sexual. Ministra palestras sobre Inteligência Afetiva, Os Papéis da Mulher e sua Essência e Ser Você Tem que Valer a Pena.

Outro dia, fizemos uma confraternização entre o pessoal da editora para a qual faço alguns trabalhos. Era um daqueles dias lindos, onde todos se disponibilizam para risos e abraços. Estávamos em um sítio e os homens e meninos resolveram jogar bola, enquanto as mulheres assistiam e riam da falta de preparo físico deles. Claro que o objetivo era a diversão e tudo acontecia assim. Em um determinado momento, aproximei-me das grades da quadra, perto da trave. Para a minha surpresa, veio um deles, agarrou-se na grade e confessou, exausto, suando, como quem pede socorro: “Ai, tá tão difícil fingir que tá fácil!”. A confissão foi tão espontânea e inesperada que comecei a rir, mas imediatamente tive um insight, “caiu uma ficha”, como dizem. Pensei comigo mesma: é realmente muito difícil, em alguns momentos de nossa vida, “fingir que tá fácil”, mas ainda assim a gente insiste em fingir, sem se dar conta de que isso só aumenta mais a dificuldade, tanto a física, quanto a mental e, principalmente, a emocional. Ficamos fazendo cara de feliz e até sorrindo feito bobos só para disfarçar a dor que lateja por dentro, a tristeza que machuca sem parar, a mágoa por algo que aconteceu e não sabemos o que fazer com a realidade. Talvez um emprego que perdemos ou nem conseguimos conquistar; um amor que acabou ou que nem começou; um amigo ou irmão com quem brigamos e não sabemos como fazer as pazes; uma raiva absurda que toma conta da gente por causa de uma situação em que nos sentimos contrariados, diminuídos, humilhados, etc. Enfim, muitas vezes, vivemos situações que nos provocam o desejo de xingar, gritar, esbravejar, argumentar e chorar feito crianças, sem se importar com as caretas, as lágrimas, o barulho... só chorar, chorar e chorar até pegar no sono... Mas não! Não nos permitimos amolecer. Permanecemos durões, engolindo a dor a seco, sentindo a tristeza passar pela garganta como se fosse espinha de peixe enroscada... arranhando, incomodando, doendo mais. E lá estamos nós... fingindo que está fácil! Pois bem, não sei quanto a você, mas estou decidida, cada vez mais, a mostrar o que sinto, mesmo sabendo e confessando que não é nada fácil. No entanto, se não é nada fácil se expor e mostrar os sentimentos, especialmente quando eles escancaram nossa fragilidade e vulnerabilidade, mais difícil ainda é fingir, camuflar, parecer sem ser, viver sem se aprofundar, amar sem ser intenso, sentir sem se entregar. Não estou, de forma alguma, sugerindo que você alimente sentimentos como raiva, tristeza e desesperança. Muito pelo contrário, estou sugerindo que você os assuma, sinta-os e, assim, possibilite o fim de cada um deles. Porque enquanto fingimos que não estamos sentindo, eles continuam lá, enroscados. Mas quando decidimos assumir e expor nossos sentimentos, eles passam, acabam, vão embora. Claro que, sobretudo, este tem de ser o nosso objetivo. É o meu, garanto, embora nem sempre consiga! Minha sugestão, então, é para que você pare de fingir que está fácil quando, na verdade, não está. Pare de sustentar um ego que só lhe faz ser quem você não é (ou seja, ninguém!) e o distancia de sua verdadeira essência. Pare de se importar tanto em ter razão e se concentre mais na sua humanidade, na sua imperfeição, na sua vontade de crescer e de se tornar melhor, lembrando sempre de que a gente só consegue sair de um lugar e chegar a outro quando tem consciência de onde está e, sobretudo, para onde deseja ir. Que você vá além e ultrapasse qualquer caminho que não seja o seu. Saia do fingimento e vá para o autêntico, por mais difícil que seja, porque só assim é que a vida vale a pena e é só aí que a realização plena encontra espaço!
matéria incluída em: 11/10/2007

quinta-feira, 30 de agosto de 2007



Oi pessoal, estou muito feliz por ter aprendido tanto esta semana!

Tomara que eu consiga compartilhar esses novos conhecimentos com muitas pessoas.

Até a próxima...

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Começar de novo


Estou tentando novamente. Aprender é um constante fazer e refazer.